domingo, 27 de janeiro de 2013

Neymar sofre com rodízio de faltas do Bragantino e demonstra irritação

Principal alvo da marcação de todos os times
que enfrenta, Neymar sofreu, neste domingo,
com o rodízio de faltas do Bragantino. Depois
do empate por 2 a 2, que ele mesmo definiu
com gol de pênalti no fim, o camisa 11 do
Santos mostrou sua irritação.
“Já não estou mais nem aí. Um bate, toma
amarelo, o outro vem, bate, toma amarelo. Eu
sei lá, vou fazer o quê? Só foram poucos
[amarelos] porque ele [juiz] demorou a dar”,
disse Neymar após o jogo.
O atacante sofreu, de acordo com o Datafolha,
12 das 23 faltas que o Santos recebeu durante
a partida. Dos cinco cartões amarelos que o
Bragantino viu, quatro foram distribuídos após
faltas em Neymar, o que dá a medida da
pressão que ele recebeu. Para Muricy Ramalho,
os números são naturais.
"Com Neymar não tem como ser diferente, ele
vai toda hora para cima. Não é por maldade,
tem o choque mesmo. Ele é muito leve.
Ninguém deu carrinho nele, entrou por cima.
Eu sei o que é maldade. O Bragantino marcou
forte, não vi maldade não. Faltas, não tem
como", disse o treinador.
A pressão dos rivais atrapalhou o jogo do
santista. Durante os 90 minutos, Neymar
tentou arrancadas em sequência, sempre sem
sucesso, parando nas faltas ou em passes
errados. Seus únicos momentos de brilho
foram nas cobranças de bola parada. Em duas
oportunidades, ele assustou o Bragantino com
chute muito próximos das traves do goleiro
Rafael Defendi.
A atuação destoou do que ele vinha
apresentando até aqui no ano. Nos dois
primeiros jogos do Santos no Paulista, ele
marcou três gols e comandou as vitórias da
equipe. Curiosamente, nos últimos dias ele se
envolveu em uma polêmica relacionada à
violência em campo.
Depois de sofrer um “chapéu invertido” de
Neymar, o jogador Nunes, do Botafogo-SP,
disse ao Fox Sports que teve vontade de dar
uma “chegada” no santista por entender que
houve uma tentativa de humilhação quando o
rival colocou a mão na cintura. O camisa 11,
por sua vez, respondeu que “quem tem boca
fala o que quer”.

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