e Yahoo!, assim como outros sites que têm como via de acesso o
protocolo "https" para conexões seguras, foram desbloqueados nesta
segunda-feira no Irã, após passar pelo menos 18 horas fora do ar,
segundo comprovou a Agência Efe.
O bloqueio acontece poucos dias antes das eleições legislativas do dia
2 de março, que representam uma forte luta pelo poder dentro do regime
islâmico.
A medida também coincide com a chegada de uma visita de dois dias de
uma missão de alta categoria da Agência Internacional de Energia
Atômica (AIEA), para discutir com as autoridades sobre o programa
nuclear iraniano, que se suspeita ter uma vertente militar.
Além disso, neste domingo Teerã anunciou o corte de provisão de
petróleo às empresas da França e Reino Unido em represália pelas novas
sanções financeiras e petrolíferas da União Europeia ao Irã, o que
pode aumentar a tensão internacional.
Entre 9 e 13 de fevereiro, essas páginas da internet também estiveram
bloqueadas no Irã, onde, segundo a imprensa local, cerca de 30 milhões
de usuários foram afetados durante três dias e ficaram sem acesso a
provedores de e-mail.
Um grande número de páginas na internet está censurado pelas
autoridades iranianas, entre elas as de muitos veículos da imprensa
estrangeira e também de grupos sociais e políticos, tanto iranianos
como de outros países, que o Governo de Teerã vê como hostis.
Outras páginas não podem ser consultadas porque as autoridades
consideram que atacam a estrita moral da República Islâmica ou porque
em seu endereço na internet usa palavras que os censores iranianos
classificam como perigosas.
As redes sociais, especialmente o Facebook, e inclusive as versões do
buscador Google, exceto o google.com, também estão bloqueadas. O mesmo
acontece com os blogs, seja qual for sua origem ou o tema que tratem.
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